segunda-feira, 23 de junho de 2008


domingo, 22 de junho de 2008

A Amazônia por US$ 50 bilhões




*Afanasio JazadjiA Amazônia por US$ 50 bilhões




É inacreditável que alguém diga que a “Floresta Amazônica possa ser comprada por US$ 50 bilhões”. Isso foi publicado no mundo inteiro e, logicamente, aqui no Brasil, saindo da boca do cidadão sueco Johan Eliasch. Ele achou até muito, e considerou que o Brasil venderia uma parte importantíssima do seu território pela soma irrisória que ele anunciou.

Não venderíamos a Amazônia nem por 50 bilhões, 500 bilhões, qualquer que fosse a importância, por maior que parecesse. Lógico, grupos (e principalmente bancos) internacionais financiariam essa compra e venda de uma das maiores riquezas do mundo.

Ninguém estaria autorizado a vender a Amazônia, nem o Executivo, o Legislativo ou o Judiciário. Se o Congresso emendasse a Constituição estabelecendo a venda da Amazônia por determinado preço, o mais alto que fosse, seria inconstitucional.

Caso o Executivo cumprisse essa retaliação da Constituição, estaria repartindo o território brasileiro e devastando uma das partes mais importantes do nosso patrimônio. E se o Legislativo e o Executivo juntos acatassem o novo texto dessa Constituição contra o Brasil, ainda assim nada seria cumprido.

Restaria o Judiciário, que por intermédio do Supremo, a voz mais alta da Justiça brasileira, que se recusaria a ratificar decisões antinacionais. Então, de acordo com a Constituição Federal de 1988, chamada por Ulisses Guimarães “Constituição cidadã”, os Três Poderes (Executivo, Legislativo e Judiciário) estariam harmônicos e independentes entre si defendendo o Brasil.

Estou falando em tese e em hipóteses, não me passa nem de longe pelo pensamento que algum presidente da República cometesse o ato insano de vender a Amazônia, ou parte dela. Essa Amazônia tão sacrificada, injustiçada e cobiçada faz parte do território brasileiro, e ninguém poderia sequer imaginar em vendê-lo.

Doar empresas públicas, facilitar negociatas através do BNDES, intervir em negócios para transformá-lo em negociatas, transferir empresas nacionais que valem fortunas recebendo em moedas podres que não valem nada é um absurdo, mas já foi feito, vá lá. Só que vender, doar, transacionar, entregar a Amazônia, isso é impossível. Seria imperdoável.

Negociatas e atos que prejudicam o Brasil vêm sendo feitos há 500 anos, no Império e na República. Se não quisermos ir tão longe, podemos analisar fatos dos útimos 50 anos, e iremos encontrar as maiores transações que enriqueceram muitos e empobreceram o Brasil e seu povo. Mas vender a Amazônia, território nacional? Jamais!

Agora, o mesmo senhor que disse que “a Amazônia poderia ser comprada por 50 bilhões de dólares” vem tentando se desmentir e se colocar como defensor da Amazônia para os brasileiros, faz comparação acintosa e desprezível para o Brasil.

Afirmação dele mesmo: “Procurei apenas mostrar a relação direta entre o desmatamento da floresta Amazônica e os efeitos devastadores do furacão Katrina”. (Textual). E faz a conta do que as seguradoras gastaram em 2005. (Aí revela quem, de verdade, está por trás de tudo, sempre seguradoras e, logicamente, bancos).

Incrível quererem jogar em cima da Amazônia até os prejuízos causados por um furacão do outro lado do mundo. Ou defendemos nossa Amazônia com vigor e resistência ou então, toda manhã, quando começar a chover forte em qualquer parte do mundo, ou o sol não sair em pleno verão, dirão imediatamente: “A culpa é da Amazônia, os brasileiros não sabem cuidar dela, por isso tem que ser internacionalizada”.

Nossos órgãos de segurança precisam ficar de olho nesse milionário sueco, com cidadania britânica, que adquiriu através de um fundo de investimento de sua propriedade, com sede em Delaware, nos Estados Unidos, terras na Amazônia que somam 160 mil hectáres, área maior que a cidade de São Paulo.

Ele soltou um balão de ensaio e nós não podemos correr atrás...

Afanasio Jazadji é Advogado, jornalista, radialista e ex-deputado estadual

segunda-feira, 9 de junho de 2008

segunda-feira, 12 de maio de 2008

A QUÍMICA DO BEIJO

Esse ato aparentemente simples, mas cheio de significado, desperta uma revolução de sentimentos e reações no organismo humano.Ah, o beijo... Quem não se lembra do primeiro, quando descobriu os poderes encantadores desse ato aparentemente simples, mas tão cheio de significados? Quem nunca se emocionou com um beijo?Sem essa demonstração de carinho é impossível namorar, amar.E não é de hoje. O "Kama Sutra", livro milenar dos indianos do culto ao sexo, diz que não há mesmo dúvida: beijar é uma arte. Existem poucos estudos científicos sobre o poder de um beijo...Mas o sábio povo hindu sabe que o beijo e a relação sexual são fontes de energia dos seres humanos. Os hindus não estavam errados, garantem os sexólogos.É através do beijo que o ser humano libera aquelas substâncias químicas que transmitem mensagens ao corpo!Aí vem aquele estado de leveza física .... Que envolve e enlouquece...Quando duas pessoas se beijam, a hipófise, o tálamo e o hipotálamo trabalham juntos na liberação dessas substâncias, ocorrendo assim o que se chama de "química do beijo ", que vai ativar a libido e a produção da endorfina, substância que produz no corpo a sensação de leveza e de flutuação...E se alguém tem dúvida de que essa sensação de excitação faz bem ao corpo e à mente é só levar em conta que ela ativa a produção dos hormônios e desperta o desejo, ingredientes essenciais à satisfação humana.Além da química, o beijo movimenta cerca de 29 músculos - 12 dos lábios e 17 da língua. Com um simples beijo é possível queimar de três a 12 calorias, dependendo da intensidade.

Mensagem do programa "Mais Você"

segunda-feira, 14 de abril de 2008

CONHECENDO O MAL

Segundo a bíblia o primeiro homicídio da Terra foi quando Caim matou o seu irmão Abel, pelo “simples” sentimento de inveja. Será que foi a partir desse momento que o ser humano mal surgiu? Ou será que foi quando a serpente ofereceu o fruto proibido a Eva no Jardim do Édem, provocando assim, a queda do homem? Até hoje não se sabe, o que se pode comprovar é que essa maldade só aumenta e a cada dia de formas mais absurdas e assustadoras possíveis. Como o caso da menina que foi atirada pela janela, e o pior, tendo o pai como principal suspeito, a mulher que torturava uma adolescente diariamente, atos de terroristas que mantêm seus prisioneiros em cativeiros durante anos, genocídios, e mais uma vasta lista de ações monstruosas praticadas pelo homem, também conhecido como animal racional. A pergunta que passa na nossa cabeça é: Por quê? O que faz o homem desenvolver tanta maldade?
Desde o princípio a explicação que se dá é de que tudo que acontece, tanto coisas boas, quanto coisas más, são vontades dos deuses, e a única coisa que poderíamos fazer seria aceitar. Segundo o filósofo grego Xenófanes de Cólofon (560-478 a.C), o mal é capaz de tudo, e que nem os próprios deuses poderiam escapar dele. Durante séculos teólogos e filósofos tentaram ajudar a humanidade a conviver com o mal, no entanto, nenhuma teoria tem a capacidade de diminuir o choque e a destruição que ele nos causa, e nem de afastar o nosso auto julgamento, que nos vemos obrigados a fazer, quando nos deparamos com seres humanos agindo como bestas.
Talvez, para os mais “moderninhos”, o mal é apenas uma superstição da religiosidade, mas que já foi superada há anos. O pior é que temos a certeza que não é essa a verdadeira realidade, pois a cada dia temos mais provas que ele realmente existe, e que está cada vez mais próximo a nós, quando lemos nos jornais, ou assistimos na TV, que inúmeros assassinatos, roubos, seqüestros e mais uma infinidade de crueldades cometidas pelo homem, vêm acontecendo na nossa cidade, ou pior, no nosso próprio bairro.
Pessoas que cometem atos como esses, vêm sido vistas, por muitos, como psicopatas, que conhecem a diferença entre o bem e o mal, porém são incapazes de sentirem piedade, empatia, remorso – emoções que estão na base do senso moral das pessoas. No entanto seria fácil demais dizer que toda pessoa má sofre de distúrbios neurológicos, só que não é assim que as coisas funcionam. Segundo psicólogos, a psicopatia é um distúrbio raro. O que realmente acontece é que nós temos a facilidade de nos conformar com pressões sofridas por grupos sociais (é o caso de guardas que torturam prisioneiros de guerra, e argumentam que se sentiram autorizados pelo poder para agirem de tal forma), e de não sabermos “domar o monstro”, que segundo Shakespeare, existe dentro de cada um de nós.

Vejamos agora diferentes olhares/conceitos sobre o mal:
O mal na religião: Segundo os filósofos cristãos, Agostinho e Tomás de Aquino, a soberba humana é a raiz do mal e a graça divina é a fonte do bem. Por esse motivo que coisas ruins acontecem com pessoas boas e más, porém atua como “o fogo que transforma a palha em cinza e faz brilhar o ouro", o ruim purifica os virtuosos e destrói os perversos, diz Agostinho em A Cidade de Deus”.
O mal da natureza: Desastres naturais como terremotos, enchentes, incêndios e outras catástrofes, fizeram com que filósofos pensassem que Deus poderia ser mau. Para o pai da Teoria da Evolução, Charles Darwin, Deus era realmente ruim, usou como exemplo uma vespa que paralisa outros insetos para que suas larvas pudessem comê-los vivos. E conclui: “um Deus onipotente e benéfico não teria criado um ser assim”.
Já para alguns teólogos, esses fenômenos acontecem para mostrar a ira de Deus diante do pecado da humanidade (como o dilúvio nos tempos de Noé).
O mal do Homem: É visível devido ao seu interesse e fascínio por notícias que relatam o mal.

Enfim, diferentes conceitos sempre existirão, no entanto, não mudam em nada a cruel realidade: o gigantesco crescimento da maldade humana.
Acredito que para tentarmos combater, ou pelo menos, controlar o mal que existe dentro de nós, a melhor coisa a se fazer é nos apegarmos cada dia mais no afeto, no amor... são as famílias voltarem a fazer aquele tão esperado almoço de domingo, onde todos se reúnem, havendo diálogos, brincadeiras, coisas que nos fazem sentir bem. Talvez o maior cultivador do mal seja a correria dos dias modernos, que tem nos afastado cada vez mais de todos esses “prazeres domésticos”. Você pode está pensando: “Mas quando Caim matou Abel não existia essa ‘correria do cotidiano’!” É, eu sei, mas foi a partir do trabalho que foi surgindo a sua inveja. Os dois eram pastores de ovelhas, só que Abel sempre cuidava melhor, trabalhava mais, era mais fiel a Deus oferecendo-lhe sempre o melhor, quem sabe se Caim conversasse mais com seu irmão, pedindo conselhos para ser um melhor pastor de ovelhas, o final dessa história seria outro?


Manuela Navarro

quarta-feira, 19 de março de 2008

Cadê a Qualidade?

Como a maioria das coisas, a qualidade do jornalismo vem caindo com o passar do tempo. Acredito que o maior motivo que leva a essa queda seja a promiscuidade dos “criadores” de informação, a falta de imparcialidade e o compromisso de seguir os “padrões” dos meios de comunicação onde trabalham que consequentemente são compromissados com algum partido político, ou alguma dessas grandes empresas da vida.
No entanto há exceções nesse “quadro de funcionários” citados acima, têm aqueles que insistem em trabalhar da maneira que aprendemos na faculdade, falando sempre a verdade, agindo com imparcialidade, exatidão e profissionalismo. Mas o resultado disso nem sempre é animador, muitos desses “exemplos de profissionais” acabam mortos, detidos, ameaçados, ou então desempregados, pois essa “espécie” está em extinção há muito tempo (isso os órgão protetores não vêem!) Por esse motivo o que se alastra como um rastro de pólvora é uma comunicação comprada e mentirosa. Acarretando a brusca queda da qualidade, que gera a falta de fidelidade dos consumidores cientes desses acontecimentos, que infelizmente são pouquíssimos!
Mas nem tudo está perdido, no final tudo dá certo... Se não deu certo ainda é porque não chegou o final, concorda?
O remédio para todos esses males está nas mãos dessa leva de novos profissionais que estão chegando, “despoluídos” de imparcialidade, com novas idéias, e o mais importante, buscando sempre compromisso com o público, o seu grande alvo.
Bom, isso é o que esperamos e necessitamos. Torcemos para que realmente aconteça, porque se continuarmos assim... Vixi... Não sei não!


Manuela Navarro.